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VENTURE BUILDER

O QUE É

VENTURE BUILDER

As venture builders são organizações que constroem startups usando recursos próprios e rompendo modelos tradicionais, como fundos de venture capital, aceleradoras e incubadoras. 

As venture builders são também conhecidas como fábricas de startups, já que esse é um modelo que compartilha recursos, como infraestrutura, apoio de marketing, jurídico, contábil, entre outros.

Diferentemente dos modelos tradicionais, o Venture Builder licenciado pela FCJ incorpora a cultura de Open Innovation (inovação aberta), portanto, ao invés de criar suas próprias startups, a FCJ busca essas soluções no mercado para trabalhar lado a lado com os empreendedores no desenvolvimento dessas ideias.

O QUE É

OPEN INNOVATION

Open Venture Builder são iniciativas que desenvolvem, “Buildam”,  startups que já existem no mercado (open Innovation), ao invés de criar do zero, ou seja, são startups que possuem fundadores, estão em processo de validação ou crescimento e atendem uma dor real do mercado, desta forma são startups que já passaram da concepção e criação e estão focadas na validação, crescimento e escala.

A grande questão a ser analisada, “faz sentido nos dias de hoje criar uma startup do zero dentro da empresa ou dentro de uma Venture Builder em um ecossistema global com centenas de milhares de startups?”

Quando o conceito de Venture Builder ou Startup Studio surgiu em 1996 fazia todo o sentido criar uma startup do zero, visto que o ecossistema de startups naquela época era incipiente e ao aplicar o conceito de startup ou Lean startup dentro da empresa reduzia-se a longa jornada de desenvolvimento de novos produtos e serviços, e ainda trabalhava o mindset em aceitar a falha como processo de inovação.

Venture Builder é uma entidade especializada na criação e desenvolvimento de startups. Também conhecido como ” startup studio “, “startup factory” ou “startup foundry”, um startup studio difere de um modelo tradicional de incubadora ou aceleradora, pois é focado na concepção, criação e no desenvolvimento interno de várias startups ao mesmo tempo, como veremos este modelo sofreu importantes evoluções e melhorias nos últimos anos.

Tudo indica que a primeira iniciativa foi a Idealab. Fundada em 1996, esta empresa sediada na Califórnia, sob a liderança de Bill Gross, acumula êxitos na criação de mais de 150 empreendimentos, incluindo 45 ofertas públicas iniciais (IPOs) e cinco unicórnios. Idealab abriu caminho para a entrada de novos participantes nos anos subsequentes.Um dos exemplos notáveis é a Rocket Internet, uma empresa alemã fundada em 2007 pelos irmãos Samwer.

Outro exemplo importante é a Betaworks, um startups studio com sede em Nova York. Fundada em 2007, a Betaworks tem um histórico de criação e investimento em várias startups de tecnologia, incluindo empresas como Giphy, Dots e Chartbeat, porém o termo Venture Builder foi citado pela primeira vez pelo investidor anjo Nova Spivack em 2011, no momento em que a maioria dos elementos que o compõem ainda estava em gestação

Associado ao fato que existem milhares de startups no ecossistema global e o fato que o tempo para se inovar tem se reduzido significativamente, “time-to-market”, as chances de iniciar uma inovação interna criada do zero até o seu lançamento no mercado estar defasada é extremamente alta, outro fator crucial são as pessoas envolvidas, normalmente na inovação interna são colaboradores com apoio de “consultores” e não por empreendedores, e há um consenso geral que o time é fator de sucesso, criando inclusive um jargão mundial  que “a aposta é feita no jóquei e não no cavalo”.

Neste cenário, várias organizações têm buscando o modelo de inovação aberta como alternativa, porém nem sempre as startups que atendem uma necessidade da organização estão prontas, precisando ainda de um processo de amadurecimento “Buildagem” tanto nos aspectos tecnológicos, de negócio e sobretudo de gestão para se tornarem efetivamente um fornecedor de uma empresa.

Inovação Aberta é um conceito introduzido por Henry Chesbrough, que enfatiza a importância de não confiar apenas em recursos internos para impulsionar a inovação. Em vez disso, as empresas devem se abrir para ideias, conhecimentos e colaborações externas, buscando ativamente parcerias e soluções fora de suas fronteiras organizacionais. A Inovação Aberta reconhece que o conhecimento e a expertise não estão confinados às paredes da empresa e que a colaboração com outras partes interessadas pode trazer novas perspectivas e acelerar o desenvolvimento de inovações significativas.

Neste cenário surge o conceito de Open Venture Builder que é a aplicação do conceito de Venture Builder em conjunto com o conceito de inovação aberta, Open Innovation.

Corporate Venture Builder é uma iniciativa de Venture Builder feita especificamente por uma empresa, buscando desenvolver novos produtos, novos serviços ou melhorar a sua gestão, indo além da transformação digital.

A empresa ao criar uma Corporate Venture Builder pode optar por fazer o modelo de original Venture Builder, criando um departamento ou mesmo uma nova empresa para criar novas ventures (startups), ou pode optar por criar em um modelo Open Venture Builder.

Em 2013, surgiu a FCJ Venture Builder, composta por um grupo de profissionais dedicados à aplicação do conceito de Open Venture Builder no Brasil. Durante seis anos de aprimoramento, a equipe testou, validou e desenvolveu o modelo. Em 2019, alcançando um estágio de maturidade, a FCJ começou a licenciar o modelo de Corporate Venture Builder para médias e grandes empresas. Desde então, mais de 50 iniciativas foram lançadas no Brasil e no exterior, aplicando com sucesso o modelo de Open Venture Builder

A FCJ é o maior ecossistema de
Venture Builder da América Latina.

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