Por meio da corporate venture builder, a aceleradora visa apoiar diretamente as grandes empresas do agronegócio que buscam por inovação
A Cyklo Agritech, primeira aceleradora de projetos e startups do Matopiba — região que compreende os estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia —, anunciou o lançamento de uma corporate venture builder de agronegócio em parceria com a FCJ, empresa líder em rede de venture building do mundo.
A aceleradora atua na região desde 2019 e já acelerou mais de 20 agritechs. No final de 2021, a Cyklo também anunciou a criação de um fundo de R$ 10 milhões para acelerar mais de 40 startups até 2025.
Inovação no Matopiba
Mesmo com um ecossistema de inovação cada vez mais fortalecido por meio da atuação de empreendedores, empresas, universidades, investidores e outros agentes, as grandes corporações do Matopiba ainda encontram dificuldades para avançar com seus projetos de inovação. Nesse contexto, a aceleradora encontrou no modelo de venture building a oportunidade para unir os principais agentes desse ecossistema: startups e grandes empresas.
Pompeo Scola, CEO e fundador da Cyklo Agritech, explica que “a aceleradora não consegue trabalhar de forma sistêmica e significativa os desafios empresariais dessas corporações, já que seu foco é ajudar as startups a desenvolverem suas tecnologias, seus produtos e mercados. Por isso, entendemos que trazer o modelo de venture building para o Matopiba é fundamental para darmos suporte às empresas que precisam de inovação, que querem ver suas oportunidades transformadas em soluções por meio das startups”.
Como as startups da aceleradora mantêm o foco nos produtores do Matopiba, a corporate venture builder trará esse olhar para as dores das grandes empresas. Scola ainda aponta que, depois de aceleradas pela Cyklo Agritech, as startups poderão transacionar seus negócios desde que suas soluções atendam aos desafios da venture builder.
O modelo de venture building
Para o lançamento da corporate venture builder, a Cyklo Agritech uniu-se à FCJ Venture Builder, maior empresa do segmento no mundo. Diferentemente das aceleradoras e fundos de venture capital, por exemplo, a operação da corporate venture builder é baseada no desenvolvimento sistêmico de startups que já passaram da fase de validação do MVP.
As startups selecionadas para o portfólio da CVB receberão todo o apoio necessário para a construção do negócio, como suporte administrativo, de vendas, governança e gestão, além de acesso a uma rede de networking, conselheiros e investidores. Essas startups também contam com aproximadamente R$ 1 milhão em benefícios oferecidos por meio de perks para o desenvolvimento tecnológico de suas soluções.
Ainda, a venture builder potencializará essas startups agregando a elas valor e governança, atraindo investimentos e promovendo eventos de liquidez (exit). Dessa forma, as startups serão acompanhadas pela venture builder durante um período médio de 4 anos, até elas atingirem as rodadas de investimento Série B e C.
“A venture builder criará muito valor para o ecossistema quando começar a entregar soluções para os grandes grupos do agronegócio de todo o Brasil que precisam de um ambiente como o Matopiba para seu desenvolvimento e validação. Esse é um ecossistema totalmente saudável para a construção de inovação corporativa”, finaliza Scola.
A data de lançamento da venture builder no Matopiba será divulgada em breve. Para mais informações, acesse as redes sociais da FCJ Venture Builder.