Empresa mineira, criada em 2013, conecta grandes corporações a startups inovadoras por meio de seus programas de Corporate Venture Builder e Corporate Venture Capital
A trajetória de sete anos bem-sucedidos, mantendo o seu crescimento acima de 120% ao ano, e a maneira como a rede FCJ se dedica aos ecossistemas de inovação, além da experiência em se relacionar com grandes corporações, credenciam a marca como referência na área de Venture Building no Brasil.
“Venture Builders, a exemplo da FCJ, posicionam-se como organizações que transformam o jeito de fazer negócio nas regiões onde estão instaladas, e o Corporate Venture Building o faz dentro da perspectiva corporativa”, a explicação é do idealizador e CEO da FCJ, Paulo Justino.
Venture Builder, Startup Studio e até mesmo Venture Studio são termos utilizados em ecossistemas de inovação. Para quê?
Para definir a organização que desenvolve novos negócios promissores por meio de recursos próprios e/ou provenientes de investidores-anjos. Porém, o modelo proposto pela FCJ vai além: ao invés de criar novas startups e novos negócios, a organização baseia-se no conceito de inovação aberta, ou seja, seleciona startups já existentes para que possam ser desenvolvidas.
Inovação e rapidez
O modelo Venture Building une esforços de profissionais de inovação, investidores e empreendedores. Para quê?
Para desenvolver novas empresas inovadoras — startups. E estas visam à rápida escalabilidade, com diluição de riscos e maiores chances de sucesso.
Sabe-se, muito bem, que o estágio inicial ou mesmo intermediário são os períodos mais turbulentos de uma startup, e nem sempre só dinheiro basta. Nessas fases, o negócio ainda não atingiu o ponto de equilíbrio (quando a receita iguala os custos). Porém, com o auxílio de uma Venture Builder, as startups conseguem enfrentar o Vale da Morte com maiores chances de sucesso e partir para o scale-up.
Conceitos e nomenclaturas
O mundo da inovação abrange diversos conceitos. Entendê-los é indispensável para saber quais, por quem e como os processos são realizados. Nesse sentido, Venture Building diferencia-se dos modelos tradicionais de aceleração e incubação.
Nesse modelo, não há edital de seleção ou período máximo de desenvolvimento das soluções. Numa Venture Builder, a seleção de startups acontece de maneira ininterrupta, e a nova empresa é acompanhada até o momento de saída (exit), quando a participação da Venture Builder é vendida, normalmente em um processo de captação Série B, por meio de uma aquisição ou fusão com outra empresa, também conhecido como Mergers and Acquisitions (M&A).
Startup
Termo da língua inglesa sem tradução oficial para a língua portuguesa que significa “uma nova empresa inovadora, com um modelo escalável, inserida em um ambiente de extrema incerteza”. Seu objetivo principal é desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio existente ou criar novos modelos e conceitos.
Aceleradoras
Aceleradora de startups é uma organização que tem como objetivo acelerar o crescimento de um negócio com poder de escalabilidade nos seus primeiros anos de vida. Ela funciona como impulsionadora de uma máquina que precisa romper a barreira inicial — o breakeven — e, assim, obter tração suficiente para ganhar o mercado. Geralmente, as aceleradoras são criadas por grandes empresas, programas de governo e entidades de classes.
Ao longo da trajetória dos modelos de aceleração corporativa, existe uma reflexão que precisa ser feita: é papel de uma empresa acelerar startups?
Incubadoras
São programas ligados a organizações sem fins lucrativos, ou instituições de ensino, que buscam ajudar novas startups a terem sucesso. Incubadoras trabalham com pequenas empresas de nichos específicos, que geralmente são negócios em fase de ideação.
Aceleradoras x Incubadoras
Na maior parte das vezes, aceleradoras são gerenciadas por empreendedores e investidores experientes. Nas incubadoras, a gestão fica por conta de executivos experientes e bem relacionados com o poder público, geralmente universidades e entidades de classe. A incubadora vale-se de consultoria no relacionamento com a startup ou apenas com a ideia de empreendedores, comumente do meio acadêmico. Já a aceleradora organiza-se com mentorias, treinamentos, conexão com hubs de inovação etc.
Venture Builders
Também chamadas de “startup studios” ou “fábricas de startups”, são empresas que constroem e desenvolvem startups por meios próprios — da infraestrutura física aos recursos humanos, ou seja, o investimento é econômico e não financeiro. Em contrapartida, negociam uma opção de conversão, stock options, da startup tendo como foco a venda dessa participação acionária no futuro (exit), apostando em sua valorização. Geralmente são ofertados diversos serviços, como: jurídico, funding, governança, gestão estratégica, marketing.
Venture Builder 4.0
O Venture Builder 4.0, modelo proposto pela FCJ, tem como ponto central a inovação aberta — Open Innovation — ao invés de se criar startups, como é feito no modelo tradicional de Venture Builder. A proposta é selecionar startups já existentes no mercado, independentemente do estágio em que elas estejam, e se tornar co-founder, buscando complementar as necessidades das startups nas mais diversas áreas, para que os founders possam focar a inovação e o core business do negócio.
Outro ponto que diverge no modelo 4.0 é a preocupação em preservar o cap table da startup para que esta possa ter condições de realizar novas rodadas de investimento. Dessa forma, a participação da Venture Builder 4.0 sempre será reduzida.
Um dos pontos-chave: o empreendedor vê-se livre para validar seu modelo de negócio, enquanto as atividades administrativas são compartilhadas pela Venture Builder, que complementa as competências que o empreendedor, sozinho, não teria.
“Em síntese, o objetivo da Venture Builder 4.0 é compartilhar recursos, otimizar o processo de desenvolvimento de startups, mitigar os riscos desse tipo de investimento, gerar conexões entre negócios e, assim, criar novos negócios escaláveis focados em receita, pois o melhor recurso é o gerado pelas vendas”, finaliza Paulo Justino.
Corporate Venture
É o processo de aproximação das empresas com soluções inovadoras, visando agregar ao seu negócio novos métodos, processos, produtos, serviços ou mesmo novas companhias.
Para atender a essa necessidade, surgiram, nos últimos 20 anos, vários modelos diferentes, desde incubadoras, aceleradoras, programas de aceleração corporativo, desafios (challenge) para startups, matchmaking com startups, Startup Studio ou Venture Builder Studio e, mais recentemente, o Corporate Venture Capital e o Corporate Venture Builder.
Corporate Venture Capital
São fundos criados com recursos de uma empresa para investir em startups e novos negócios.
O objetivo é investir em startups ou empresas que possam resolver as “dores” da organização e que já estejam, normalmente, em estágio mais avançado. Esse é um instrumento estratégico da organização visando à inovação, sendo que o grande desafio dos gestores passa a ser o processo de seleção, investimento e acompanhamento do portfólio investido.
Nesse cenário, o CVC passa a concorrer na busca de oportunidade a ser investida — deal flow — com todo o mercado de Venture Capital e grupos de anjos e, em alguns casos, até com o Private Equity, passando a pescar em oceano vermelho, tendo em vista a alta liquidez apresentada nos últimos anos.
Corporate Venture Builder
É o processo de implantação do modelo de Venture Building junto às grandes empresas e tem como objetivo selecionar e desenvolver soluções que atendam às “dores” dessas organizações, podendo ser dentro dos horizonte de inovação H1, H2 ou H3, nomenclaturas propostas pela McKinsey em Enduring Ideas: The three horizons of growth.
Seguindo o modelo tradicional de inovação, que figurou nas empresas desde a revolução industrial, foi na área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que surgiu o modelo de Venture Building ou Startup Studio, tratando os projetos internos como startups e promovendo o spin-off sempre que possível. Porém, com a aceleração da inovação e a concorrência cada vez mais rápida, as empresas devem expandir o seu foco para além da sua própria capacidade de inovar.
Nesse cenário, o Corporate Venture Builder 4.0 tem como foco a inovação aberta (open innovation), sendo um instrumento estratégico das organizações no qual existe um alinhamento dos projetos criados internamente e a prospecção e seleção de startups externas.
Os seus principais benefícios são a complementaridade dos negócios, aproximação do mindset empreendedor, retorno financeiros sustentável, atração e retenção de talentos.
O Corporate Venture Builder, diferentemente do Corporate Venture Capital, seleciona e desenvolve startups em estágios anteriores, geralmente olhando os horizontes H2 e H3, aproximando-se de startups em momentos antes do Venture Capital. Essa abordagem somente é possível com processos, metodologias e ferramentas de gestão e acompanhamento consolidado (é um trabalho hands-on), reduzindo significativamente as incertezas dessas fases.
Dessa forma, é possível navegar em um oceano azul de oportunidades devido ao baixo interesse do Venture Capital nesse estágio e criar oportunidades de retorno (múltiplos) maiores. Ainda, para as companhias, há um acesso a soluções disruptivas antes mesmo dos concorrentes. Para Justino, “o segredo está em sair na frente, e não correr atrás”.
É um fato que a startup ao longo da sua jornada precisará de recursos financeiros. Nesse momento entra o CVC, aportando recursos nas startups do CVB, as quais já se comprovaram viáveis. Nesse estágio, as startups já estão atendendo às dores da companhia e de seus clientes, com um modelo de governança e com a situação jurídica e fiscal consolidados.
FCJ Venture Builder
Nesse cenário, a FCJ se posiciona como a única empresa que atende, de forma completa, o Corporate Venture, possibilitando a implementação unificada de uma inovação corporativa, englobando o Corporate Venture Builder e Corporate Venture Capital.