As startups vieram, de fato, para transformar os modelos de negócios existentes. Cada vez mais presentes em todos os cantos do mundo, essas iniciativas, por mais inovadoras que sejam, precisam de apoio inicial para se tornarem empresas escaláveis.
Nesse contexto, as venture builders desempenham um papel-chave no desenvolvimento dessas startups, afinal, utilizando recursos próprios e de investidores, as venture builders oferecem às startups os recursos operacionais e financeiros necessários para fazer as operações diárias rodarem.
Em matéria para o Estadão, a CEO da Leonora Ventures, uma Corporate Venture Builder do portfólio da FCJ, explica que “o modelo atual é o 4.0, uma proposta mão na massa, de desenvolver as startups de forma co-empreendedora, agindo de maneira semelhante a uma sociedade, empreendendo lado a lado com seus fundadores”.
Além de pontuar também as diferenças entre venture builder, aceleradora e incubadora, a matéria também indica as vantagens para quem investe nesse tipo de desenvolvimento de startups. “O retorno e a valorização estão atrelados ao momento em que a startup se encontra. Dinheiro nem sempre é a solução. Investidores às vezes são mais fáceis de encontrar. Tem rolado uma movimentação maior no mercado em relação às pessoas investindo em pequenas empresas, como investidores anjo, fundos de investimentos, venture builders. O que precisa ficar em evidência é a capacidade de entrega de resultados para atrair esse capital, mostrar a viabilidade do negócio”, diz a CEO.
Ana finaliza dizendo que o principal dilema dos ecossistemas “não é que falta capital para investir em negócios inovadores, mas pessoas que demonstrem a capacidade de entrega de resultados para atrair esse capital”.