Sejam grandes ou pequenas, do varejo ou da saúde, com o passar do tempo, todas as empresas precisam inovar em determinados aspectos do negócio para continuarem no mercado. Mas “inovar para continuar no mercado” parece ser algo muito abrangente e, ao mesmo tempo, nada esclarecedor.
Afinal, o que a inovação em empresas significa? Por que inovar? Quais os benefícios dessa prática no longo prazo? Apenas grandes empresas inovam? Como fazer isso? As respostas a essas perguntas você confere neste artigo! Continue a leitura.
Inovação — a palavra do século
O ato de inovar diz respeito a introduzir algo novo na companhia como forma de fortalecer o ambiente empresarial e possibilitar o crescimento e uma maior geração de valor. Nesse sentido, a inovação pode ser realizada em qualquer área, seja criando novos produtos, introduzindo novos métodos ou até mesmo testando novas estratégias de marketing, por exemplo.
Ainda que ligada fortemente a questões tecnológicas, a inovação pode estar presente nos mínimos detalhes de uma empresa; ela se relaciona com o fato de romper barreiras e transformar a fundo a realidade do negócio. Grandes corporações só continuam a existir depois de décadas graças à sua reinvenção e inovação diária.
Sendo assim, não basta querer inovar: é preciso ter como base uma cultura organizacional inovadora, isto é, uma empresa aberta a novas ideias advindas de quaisquer setores da organização, que tolera erros e aprende com eles, que promove a criatividade e que está sempre atrás da otimização de recursos, capazes de aprimorar os resultados da empresa como um todo.
Tipos de inovação empresarial
No mundo corporativo, há diversas formas de inovar, conforme dissemos anteriormente. Para tanto, existem diferentes meios de aplicar a inovação, como de forma incremental, quando pequenas transformações acontecem gradualmente; de forma radical, quando há mudanças bruscas e visíveis; e de forma disruptiva, quando as transformações geram impactos gigantescos no mercado, desestabilizando os concorrentes de maneira furtiva.
Ainda assim, dentro desses três eixos, existem três principais tipos de inovação. Veja:
- Inovação no modelo de geração de receita: quando a inovação transforma produtos e serviços, seus preços e até mesmo os consumidores-alvo. Nesse caso, a empresa reformula toda a sua cadeia de produção, analisando novos mercados, novos consumidores e até mesmo diferentes abordagens para seus produtos.
- Inovação no modelo de negócio: acontece quando os CEOs olham para dentro do negócio e buscam formas de implementar soluções inovadoras, seja em seus processos, na estratégia de negócio, na tecnologia utilizada ou até mesmo com quem fazem parcerias. Aqui, a inovação acontece por meio de alianças estratégicas com outras empresas potenciais, da transformação digital ou até mesmo da parceria com fundos de investimento.
- Inovação de acordo com a indústria: aqui os empreendedores olham para a indústria em que a organização está inserida e buscam novas formas de inovar, seja dentro da própria indústria ou em novos setores industriais.
Encorajando a inovação no ambiente corporativo
Ao inovar, as empresas não ganham apenas em competitividade, mas também encontram novas formas de reduzir custos, construir um forte valor de marca, estabelecer novas parcerias, diminuir a rotatividade de colaboradores e aumentar a produtividade. Para isso, é preciso criar um ambiente colaborativo e que encoraje o pensamento criativo.
Você pode criar processos ou até mesmo pequenos eventos para captar novas ideias inovadoras. Um bom exemplo seria o uso de caixas de sugestões espalhadas por toda a empresa, além de rápidas reuniões de equipe para realizar o famoso brainstorming. Além disso, as pessoas precisam saber que são livres para expressar suas ideias.
Ainda, é imprescindível que haja uma aceitação ao risco, isto é, a empresa precisa entender que inovar é arriscar, e só progride quem arrisca. Portanto, nada de penalizar as pessoas por suas ideias não darem certo de primeira.
Como já dissemos, para se ter uma cultura inovadora e construir um negócio sólido, é preciso que todos se responsabilizem pela inovação, ou seja, que todos, em todos os níveis, tenham uma parcela na inovação total de um negócio. Por menores e mais simples que sejam, toda ideia inovadora pode se tornar uma grande ideia.
E o mais importante de todo esse processo: saiba recompensar — seja financeiramente ou da forma que achar mais adequada — e celebrar o sucesso daqueles envolvidos em ideias inovadoras de sucesso. O respeito e o reconhecimento farão com que cada vez mais pessoas estejam engajadas a inovar.
Angariando fundos para inovar
A forma como sua empresa vai inserir a inovação no dia a dia corporativo vai variar de acordo com o nível de conhecimento sobre inovação que a corporação detém e os valores disponíveis para investimento. Empresas mais tradicionais, por exemplo, veem-se geralmente com mais dificuldade em inovar no sentido mais amplo, já que seu modelo de negócio ainda está baseado apenas na inovação interna, em que todos os produtos ou ideias surgem em centros de pesquisa e desenvolvimento internos.
Isso acaba fazendo com que essas empresas busquem parcerias com outras organizações capazes de transformar radicalmente — no sentido de raiz, base — esse modelo de negócio. Como exemplo, o Corporate Venture Builder é uma das estratégias mais buscadas nos últimos anos por empresas tradicionais que buscam inovar.
Nesse modelo, as empresas já estabelecidas contam com o auxílio de startups, que desenvolvem soluções para a corporação, que, por sua vez, pode aplicá-las internamente e até mesmo distribuí-las ao mercado. Dessa forma, é possível transformar o core business da empresa, garantindo sua posição de referência no mercado.
Ainda assim, há outras formas de garantir fundos externos para investir em inovação, como é o caso de linhas de créditos bancárias ou até mesmo por meio de empresas de venture capital.
A inovação em empresas é utilizada para que organizações continuem a crescer, reinventando-se de acordo com as necessidades do momento e desenvolvendo as melhores soluções para as dores do mercado. Os resultados dessa prática podem garantir o desenvolvimento sustentável no longo prazo, além de manter a organização como referência em sua área.
Quer saber como o Corporate Venture Builder pode ajudar, de fato, sua empresa a inovar? Confira o artigo que produzimos sobre o assunto!