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Propósito é o que move mineiros que lutam pelo fomento da inovação no estado

Painel Minas Summit – Da esquerda para a direita: Leandro Libério – Especialista em transformação digital no Órbi, Janayna Bhering – Executiva de negócios e parcerias na Fundep, Amanda Graciano – Sócia da Fisher e Vinicius Roman – Diretor técnico na Neo Ventures – Foto: Glaucimara Castro

Painel reuniu agentes que são referências no fomento do ecossistema de inovação em Minas Gerais

Quem acompanha a cena da inovação no Brasil sabe que Minas Gerais tem um lugar de destaque nesse movimento e se consolidou, nos últimos anos, como um berço de startups do país. Mas, por trás dos cases brilhantes estão algumas centenas de mineiros que lutam diariamente pelo fomento da inovação no estado. Alguns deles participaram de um bate-papo leve e inspirador, durante o 1º Minas Summit, encontro de inovação realizado pela FCJ Venture Builder e o Órbi Conecta, no dia 30 de junho, no Minascentro (BH). 

O painel contou com a participação do diretor técnico na Neo Ventures, Vinicius Roman; da sócia da Fisher, Amanda Graciano; da executiva de negócios e parcerias na Fundep, Janayna Bhering; e do especialista em transformação digital no Órbi, Leandro Libério. Embora tenham histórias e bagagens muito diferentes, todos falaram sobre inovação a partir de uma mesma premissa: o impacto positivo da sociedade.

Painel Minas Summit – Da esquerda para a direita: Leandro Libério – Especialista em transformação digital no Órbi, Janayna Bhering – Executiva de negócios e parcerias na Fundep, Amanda Graciano – Sócia da Fisher e Vinicius Roman – Diretor técnico na Neo Ventures – Foto: Glaucimara Castro
Painel Minas Summit – Da esquerda para a direita: Leandro Libério – Especialista em transformação digital no Órbi, Janayna Bhering – Executiva de negócios e parcerias na Fundep, Amanda Graciano – Sócia da Fisher e Vinicius Roman – Diretor técnico na Neo Ventures – Foto: Glaucimara Castro

Janayna Bhering, por exemplo, contou sua própria história e como o desejo de deixar o mundo melhor a levou ao trabalho com inovação. “Quando comecei a trabalhar na indústria eu também fazia mestrado e percebia como esses dois mundos do mercado e da academia não se comunicavam. Hoje, acredito que realizo esse desejo de deixar o mundo melhor ao levar a ciência para o mercado”, diz.

Janayna Bhering – Foto Glaucimara Castro
Janayna Bhering – Foto: Glaucimara Castro

Com esse objetivo, Janayna trabalhou em diferentes esforços,  como a criação de uma startup de biotecnologia que desenvolveu o primeiro teste com tecnologia 100% nacional para detectar Covid, mas também projetos de políticas públicas para desenvolvimento de cadeias produtivas tradicionais. “Inovação tem que gerar valor para a vida das pessoas e não só nota fiscal emitida. O futuro do planeta está aqui e no momento que a gente focar em resolver problemas reais certamente a gente vai conseguir fazer a diferença”, frisou.

Ao contar sobre seus primeiros contatos com o ecossistema de inovação, Vinícius também falou desse despertar para a inovação que gera transformação social. “Eu trabalhava com transferência de patente na UFMG. Nessa época vi quanto conhecimento havia dentro da instituição de pesquisa, mas também como era desafiador transformar isso em tecnologia para impactar a vida das pessoas. Esse movimento não é fácil porque depende de atores articulados para fazer isso acontecer”, contou.

E foi justamente nessa brecha que Vinícius se colocou, lançando junto com outros sócios a primeira aceleradora privada de startups em Minas Gerais, a Techmall. Mais tarde a aceleradora acabou encerrando suas atividades, mas ainda hoje Vinicius trabalha conectando startups a desafios reais dentro das empresas. 

Amanda Graciano – Foto Glaucimara Castro
Amanda Graciano – Foto: Glaucimara Castro

Para Amanda, esse impacto positivo que é o “porquê” da inovação é o mais importante quando uma empresa decide iniciar um projeto. “Hoje eu estou à frente da Fisher que é uma venture builder que cofunda negócios, inclusive dentro das grandes corporações. E, no nosso trabalho, vemos que não importa o que a empresa decide fazer para inovar, se é produto, se é startup, se é app. O formato tanto faz, desde que ela entenda o porquê”, destacou.

Leandro Libério – Foto Camila Rocha
Leandro Libério – Foto: Camila Rocha

Leandro também comentou a importância de os negócios inovarem a partir de um propósito que vá além de ganhar dinheiro. Nesse sentido ele lembrou a necessidade da cooperação, que é uma das bases do ecossistema de inovação. “A ideia aqui é a de coopetição, ou seja, cooperar mesmo com os meus competidores. Nesse sentido, falamos de propósito, mantendo a perspectiva de eficiência operacional”, disse.

A 1ª edição do Minas Summit foi realizada pela FCJ Venture Builder e Órbi Conecta, patrocinada por Framework, Board Academy, Zendesk, Yazo, Grant Thornton, SEBRAE, Codemge, Governo de Minas Gerais, Minascentro e Prefeitura de Belo Horizonte. Em 2024 tem mais. A 2ª edição do Minas Summit acontecerá nos dias 28 e 29 de junho, no Minascentro, no Centro da capital mineira. Acompanhe mais informações por meio do site www.orbi.co e www.sanpedrovalley.org.br. Se você é integrante do ecossistema de inovação de Belo Horizonte, não deixe de se cadastrar nos portais. 

Fonte: www.orbi.co

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