A Leonora Ventures é uma corporate venture builder do ramo de educação e varejo que tem o objetivo de levar soluções tecnológicas para esses mercados, aproximando organizações da cultura de startups.
E para dar início às suas atividades, a Leonora Ventures anuncia como CEO Ana Debiazi, economista e especialista em finanças e operações. Saiba mais!
A Leonora
A Leonora nasceu como um gráfica e foi se expandindo com a fabricação de blocos e guias para pagamento de impostos. Ao passar do tempo, a Leonora encontrou no mercado de materiais escolares e de escritório uma saída para inovar.
Hoje a Leonora é composta por três grandes marcas: Leo&Leo, Jocar Office e LeoArte, que têm foco, respectivamente, no público escolar, nos escritórios e em artistas/artesãos de modo geral.
Com um DNA empreendedor e inovador, a Leonora decidiu mergulhar no mundo das startups como forma de levar soluções inteligentes para o mercado de educação e varejo. Dessa forma, em parceria com a FCJ Venture Builder, criou-se a Leonora Ventures.
A Leonora Ventures
Seguindo a metodologia de desenvolvimento de startups da FCJ, a Leonora Ventures tem como objetivo buscar soluções no mercado e desenvolvê-las, de modo que essas startups possam atuar não só nos processos da própria Leonora, como também de diversas outras organizações.
Em entrevista, a CEO Ana Debiazi diz que “o ponto focal na Leonora é sair da empresa tradicional e focar na tecnologia, ver como as startups conseguem fazer essa diferença, afinal a Leonora está inserida no mercado mais importante na vida de qualquer pessoa, que é a educação, por isso precisamos inovar para continuarmos fazendo a diferença desde a base”.
A Leonora Ventures surge da parceria entre a Leonora e a FCJ, a maior rede de Venture Builder da América Latina. Dessa forma, seguindo um modelo de inovação aberta da FCJ, as startups selecionadas pela Leonora Ventures terão um suporte especializado para enfrentarem, principalmente, os primeiros momentos do negócio, que são os mais incertos.
Para a CEO, o importante a partir de agora é “estabelecer a base do investimento, o modelo de captação, o perfil dos investidores e a região em que eles estão”. Ela completa dizendo: “vamos definir esse perfil do investidor e das startups. São duas coisas bem distintas, mas, que no final, caminham juntas”.
A tecnologia na educação
A pandemia de coronavírus mostrou diversas facetas da educação não só no Brasil, mas no mundo. Para Ana, “a saída do analógico para o digital, no ramo da educação ainda estava muito imatura e aí, de repente, chegou a pandemia”.
Ela complementa dizendo que “a mudança na educação, quando a gente fala em contexto de tecnologia, tem que começar pela sala de aula, pela cultura do ensino-aprendizagem, e se começarmos pela educação básica, as coisas vão alavancar”.
“Estou muito satisfeita por estar na Leonora por conta desse mercado. Precisamos aproveitar o que a indústria traz de positivo para mudarmos o contexto da educação e transformar os cidadãos que estão nas escolas hoje”, finaliza a CEO.
A tecnologia nas organizações
Outro ponto importante é que muitas empresas precisaram se adaptar ao digital da noite para o dia, o que teve impactos gigantescos no modo de trabalho de muitas pessoas.
Quanto a isso, Ana diz que “conforme o tempo foi passando [em relação à pandemia], o desespero foi crescendo, porque você não preparou a empresa para essa mudança de chave. Quando você vai fazer uma inserção de tecnologia, não adianta “enfiar”. É preciso criar uma cultura digital para que todos vejam isso como uma mudança positiva. Você mostra que a tecnologia reduz custo, traz eficiência e agilidade”.
A CEO finaliza dizendo que “queremos fazer essa mudança de cultura, trazendo os benefícios diversos da tecnologia para o dia a dia da Leonora. Analisar dados, analisar gargalos, obter uma gama de informações que não se tinha antes…”.
Sobre a CEO
Ana Paula Debiazi Vicente é formada em economia pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, pós-graduada em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, especialista em Controladoria pela mesma instituição e, ainda, tem MBA em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo.
Ana Paula já foi responsável pela expansão de empresas de saúde e da indústria alimentícia, chegando à área de inovação. Ana diz: “quando cheguei nessa primeira startup, eu precisava gerir todo o investimento e as contratações. Eu precisava fazer com que o investimento desse certo. Aí, entrei como gerente financeiro e algumas coisas bacanas aconteceram”.
Ela complementa: “eu fui incisiva nas colocações e na tomada de decisões. Isso mostrou que eu era a pessoa certa para gerir o negócio, e a empresa fez a alavancagem que as startups precisam fazer. Aprendi o que é uma startup, como os processos precisam mudar rapidamente, e como tudo é muito rápido. Se você demora, a startup acaba morrendo”.
Um tempo depois, Ana conheceu uma venture builder que estava “buildando” duas startups. Uma estava a alguns passos da internacionalização e a outra, realizando testes de mercado.
Ana conta que começou a atuar nas duas startups com cargos distintos. Ela diz “em uma, deixei o financeiro rodando OK para começarmos a correr atrás de investimento e mostrar ao mercado que essa era uma empresa viável e fazer a internacionalização”.
Ela completa, “a outra era uma empresa de quatro anos que nunca alavancou. Aí analisamos produto, discurso de vendas e plano de negócio para entender o que tinha acontecido e depois levá-la ao mercado novamente. Em janeiro de 2020, tudo havia sido resolvido”.
Em suma, Ana aponta que “a Leonora está inserida nesse grande mercado, agora com uma CVB que vai captar startups da educação e varejo. Vamos fazer uma junção muito boa para levarmos soluções inteligentes ao mercado”.
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