Os ecossistemas de inovação brasileiros reservam grandes perspectivas para os próximos anos. Com inúmeros agentes atuando em todo o território, essas redes colaborativas atraem cada vez mais empreendedores e investimentos com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico regional e de empresas inovadoras.
Lançada em 2013, com sede em Belo Horizonte, a FCJ Venture Builder é hoje a maior rede de venture building do mundo. A empresa mineira ajuda a conectar startups, universidades, indústrias e sociedade à inovação por meio de uma metodologia validada nos últimos 10 anos e com o apoio de uma rede de parceiros localizados nos maiores mercados de inovação global.
Atualmente, a companhia conta mais de 220 startups no portfólio, que estão sob o guarda-chuva dos mais de 60 empreendimentos da rede, entre venture builders, corporate venture builders, academic venture builders, rede de investimento-anjo e outras iniciativas. Mas, afinal, quais são as vantagens práticas de fazer parte do ecossistema FCJ? Entenda a seguir.
O potencial de rede do Grupo FCJ
A FCJ Venture Builder é a maior rede de venture building da América Latina e, no último ano, alcançou a liderança mundial entre redes. Seu primeiro grande caso de sucesso foi com a startup Psicologia Viva, lançada como MVP do método de venture building desenvolvido pela FCJ. O resultado: a plataforma digital de atendimento psicológico se tornou líder na América Latina, com clientes como Azul, Avon, Unimed, CarePlus, Blablacar, Mercer Marsh e OAB, e, em 2021, anunciou uma fusão com a Conexa Saúde, o que validou a estratégia de desenvolvimento de startups da FCJ.
Presente nos principais ecossistemas regionais do Brasil, como em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Florianópolis, Sergipe, São Luís e Manaus, a FCJ leva inovação para todas as regiões do país em todos os segmentos, desde o agronegócio até o mercado de mídia. Grandes corporações estão por trás desse ecossistema, como o Grupo Leonora, TecBan, Algar Telecom, Grupo Vellore, Grupo Mirante, Sistema Faemg, Drogal, entre outras.
Com uma estratégia sólida de expansão internacional, o programa FCJ United congrega as iniciativas internacionais da rede. Hoje, os escritórios globais estão espalhados entre Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Finlândia, Alemanha, Chile, Paraguai e Israel. Ao todo, são mais de 300 empresas localizadas em 30 cidades e distribuídas em 9 países diferentes.
Para que essa operação aconteça, a rede FCJ dispõe de executivos, conselheiros, mentores, investidores, colaboradores diretos e grandes parceiros. No Brasil, a rede tem o apoio da Abstartups, Cubo Itaú, Órbi Conecta, Anjos do Brasil, Distrito, Board Academy, Sai do Papel, Instituto Caldeira, ACATE, Brasil Startups, IPT, CESAR, MTI, Latitud, GrantThornton e outros. A nível global, a rede conta também com o suporte da AtlancticHub, Business France, Latin Pacific, Mumbai Angels, GGBa e outras instituições.
O que as startups ganham
Os ecossistemas de inovação são espaços 100% voltados para a colaboração entre pares (startups, corporações, universidades e sociedade) e sabe-se que, na dinâmica atual de mercado, a maior chance de um negócio prosperar é por meio da colaboração, uma vez que esses ambientes estimulam melhores resultados, contam com equipes com diversas habilidades e com pessoas dispostas a cooperar com o todo. As startups que fazem parte do ecossistema FCJ, portanto, têm à disposição todas as ferramentas necessárias para se tornarem empresas maduras e de grandes resultados. Veja alguns exemplos:
Ele aprendeu a programar e fez essa startup que foi vendida a grupo que movimenta R$ 4 bi por ano
As startups do portfólio da FCJ são atreladas a uma venture builder da rede, de acordo com o segmento de atuação da empresa. Por exemplo, a SleepUp, plataforma de monitoramento contínuo do sono, compõe o portfólio da Farma Ventures, uma corporate venture builder com foco em varejo farmacêutico. Essa CVB foi desenvolvida pela parceria entre as redes de farmácias Drogal e Indiana.
Outro exemplo: a GooGado, uma startup de compra e venda das melhores matrizes do mercado com segurança e comodidade, está vinculada à NovoAgro Ventures, corporate venture builder que desenvolve startups de agronegócio.
O mesmo é válido para startups que oferecem soluções em saúde, educação, varejo, para prefeituras e governos, telecomunicações, ao mercado pet e outros segmentos.
Ao se associar a uma venture builder, a CVB se torna cofundadora da startup, que passa a ter acesso a uma metodologia validada de desenvolvimento de negócio. Os fundadores das startups recebem apoio em back-office para que seu foco seja o desenvolvimento do seu produto ou serviço.
As startups são acompanhadas, em média, durante 4 anos. Nesse período, elas passam por fases de maturação e contam com o apoio de outros profissionais do ecossistema para alcançar espaço no mercado, receber propostas de investimento e criar uma estrutura de negócio sólida e com foco em crescimento.
As empresas têm acesso a uma rede global de mentores, conselheiros, executivos e investidores dispostos a fazer o negócio crescer. Ainda, a rede FCJ oferece às startups programas de governança corporativa e de go-to-market e vendas, capazes de transformar negócios em estágios iniciais em grandes empresas lucrativas.
As startups de maior destaque nacional e que estão em busca de tração e crescimento podem se candidatar aos programas de internacionalização oferecidos pela FCJ United. Por meio de parceiros globais, as startups são avaliadas e são traçadas estratégias de internacionalização para levar esses negócios brasileiros para mercados mundiais.
O que as corporações podem esperar
Inovação é a palavra que define o futuro das corporações, independentemente de porte ou segmento. O ecossistema FCJ oferece às empresas já consolidadas meios de se aproximar de práticas de inovação de acordo com a realidade da corporação. No longo prazo, mais do que se conectar a startups, as corporações e indústrias que procuram por inovação têm a chance de transformar sua cultura interna, sendo a colaboração e a inovação indispensáveis para o crescimento da empresa.
Atualmente, as corporações têm duas maneiras de acessar a inovação através dos modelos desenvolvidos pela FCJ:
1. Programa 1ª Milha de Inovação
É a porta de entrada no universo da inovação. Para empresas que ainda não conseguem dar passos tão largos, mas buscam a inovação na medida certa para não ficar para trás.
Com baixo investimento, o programa 1ª Milha de Inovação permite que as empresas tenham um ponto de partida e se aproximem do universo da inovação. Após selecionar o plano certo para o momento da empresa, o negócio passa a acompanhar uma (ou mais) corporate venture builder da rede FCJ e passa a entender na prática como se dá o relacionamento com startups. A empresa pode optar por ser uma early adopter e ter a chance de testar em primeira mão as soluções geradas pelas startups, entre outros benefícios.
2. Corporate Venture Building
É o degrau acima no universo da inovação. Para empresas que já se relacionaram com startups e entenderam que a inovação é capaz de transformar a cultura, o mercado e o próprio core business.
Com uma venture builder própria, a companhia se aproxima de soluções inovadoras, visando agregar ao negócio novos métodos, processos, produtos, serviços ou mesmo novas companhias. Nesse modelo, uma nova empresa é criada, com controle acionário da corporação, garantindo agilidade e flexibilidade necessárias para desenvolver e fomentar inovação corporativa, sempre com base nas melhores práticas de governança. A nova empresa contará com equipe própria, treinada com base na metodologia da FCJ, que fará o processo de seleção e desenvolvimento de startups.
Como as redes Drogal e Indiana estão inovando o varejo farmacêutico?
FHE Ventures acumula R$ 40 milhões de valuation
Nesse cenário, as empresas que buscam apoio da FCJ terão à disposição metodologias validadas para adotar as melhores práticas de inovação de acordo com suas necessidades atuais. Os executivos serão acompanhados por profissionais especialistas em inovação corporativa, que estarão à disposição para apoiar a corporação em suas tomadas de decisões.
O por quê de investidores unirem-se ao ecossistema
Startups precisam de recursos financeiros para se concretizarem, o que muda é o tipo de investimento e seu objetivo final. Startups early-stage também precisam de dinheiro assim como qualquer outra empresa, mas, mais do que isso, precisam do apoio de pessoas que entendem de mercado, de operações, com bons relacionamentos e que estão dispostas a investir em um negócio capaz de transformar mercados e a sociedade. Além do capital, investidores-anjo são peças-chave no desenvolvimento de uma startup.
No ecossistema FCJ, os investidores também têm acesso à Anjos do Brasil, entidade pioneira no fomento ao investimento-anjo no Brasil, que oferece formações, networking e novas oportunidades de negócios. Outras redes de anjos ao redor do mundo também mantêm parcerias com a FCJ.
O ecossistema de inovação da FCJ Venture Builder foi criado com base na reciprocidade e na abundância. Desse modo, startups, corporações, universidades, investidores e demais profissionais têm o apoio de toda a rede, que busca criar novos negócios inovadores capazes de impactar positivamente o mundo. Aqui, boas ideias e bons negócios transcendem territórios.
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